quinta-feira, 25 de junho de 2009

Curiosidade na Matemática


As mulheres aumentam as chances de ter sorte no amor se evitar dormir com os parceiros na primeira oportunidade, é o que afirma um estudo divulgado no jornal Daily Mail.
Usando um modelo matemático, que para muitos é bastante conhecido, os pesquisadores demonstraram que a morosidade no andamento da relação evolui de modo que as mulheres eliminem parceiros aproveitadores.
O professor Robert Seymour, da University College de Londres, utilizou um ramo da matemática chamado jogo de acasalamento para explorar os rituais de namoro entre homens e mulheres. Os resultados espelham os conselhos dados há gerações pelas vovós e tias mais velhas.
Seu modelo é baseado na ideia de que as mulheres têm mais a perder em qualquer novo relacionamento, sobretudo pelo risco de poder acabar com um filho indesejável ou um pai ausente.
“Um dos parceiros, frequentemente o macho, arca com a maior parte do custo financeiro, mas ambos pagam um custo em tempo, que poderia estar sendo usado de forma mais produtiva”, explica. Por que as pessoas, e outros animais, não aceleram as coisas? A resposta parece ser o fato de que o cortejo longo ajuda a fêmea a obter informação sobre o macho”.
Ao atrasar as atividades sexuais, a fêmea é capaz de reduzir a chance de que ela irá copular com um sujeito desagradável.”, diz a pesquisa.
O modelo simplificado observa o namoro de homens e mulheres em uma sociedade sem contracepção. O namoro termina quando o homem ou a mulher aceita o parceiro como um amigo. O modelo também assume que existem apenas dois tipos de homens (bons e ruins). Ele assume que os homens bons vão esperar mais tempo antes de ter relações sexuais.
“O namoro longo é o preço pago para aumentar a chance de acasalamento. Se ocorrer, será um jogo harmonioso que beneficia ambos os sexos. Isso pode ajudar a explicar a crença de que é aconselhável não dormir com um homens em seu primeiro encontro”, complementa o estudo.
O modelo não funciona tão bem em uma sociedade onde a contracepção remove grande parte do risco de engravidar.
O professor Seymour acredita que o modelo ajuda a explicar a forma como o namoro longo pode ter evoluído em sociedades pré-históricas de dezenas de milhares de anos atrás.

Anotaram a receita, meninas?

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