segunda-feira, 29 de junho de 2009

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Sexo na Adolescência

SEXO NA ADOLESCÊNCIA

Transformações da Mente e do Corpo

A Adolescência, período de vida compreendido entre 10 e 20 anos, é uma fase bastante conturbada. Ocorrem transformações físicas e emocionais importantes, preparando a criança para assumir um novo papel perante a família e a sociedade. A criança desenvolve-se, amadurece e fica apta para usufruir sua sexualidade, firmando sua identidade sexual e buscando um par, já com a possibilidade de gerar filhos.
A fase onde há modificações no corpo chama-se de Puberdade. Ocorre a primeira menstruação nas meninas (menarca), as poluções masculinas (ejaculações espontâneas sem coito), o crescimento de pêlos no corpo, a mudança de voz nos rapazes, o amadurecimento da genitália, com aumento do tamanho do pênis e dos seios, entre outros.
Mas nem sempre esta fase vem acompanhada das transformações emocionais e sociais que são o marco da adolescência. Dependendo da cultura de cada povo, a adolescência pode chegar mais tarde, independente da criança estar já bem desenvolvida fisicamente. É o caso dos países ocidentais, como os Estados Unidos e a Inglaterra ou França. O processo de educação continuada e a grande soma de informações, por exemplo, acabam por retardar a necessidade, por parte dos jovens, da busca de uma vida separada de seus pais. Muitos ainda moram com a família depois dos 20 anos. Já em sociedades mais simples, como em algumas regiões do Brasil, da África ou da Ásia, a necessidade de força braçal, desde muito cedo, antecipa a entrada da criança na adolescência e nas responsabilidades que lhe são devidas.

O Adolescente e a sua Sexualidade

A jovem adolescente amadurece em média dois anos antes do rapaz. Busca fortificar sua feminilidade, prorrogar os encontros sexuais e selecionar um parceiro adequado para poder ter sua primeira relação sexual, o que ocorre de forma gradativa. Vai experimentando seus limites progressivamente. Os rapazes buscam encontros sexuais com mais ansiedade, geralmente, persuadindo as garotas ao sexo com eles. Em nosso meio, há uma tendência do jovem em experimentar sensações sexuais com outros de sua idade, sem necessariamente buscar uma relação sexual propriamente dita. O termo que se usa atualmente é "ficar".
A perda da virgindade ainda é um marco importante para os jovens. É um rito de iniciação sexual, que pode ser vivenciado com orgulho ou com culpa excessiva, de acordo com a educação e tradição da família. Inicialmente, os jovens buscam apenas envolvimento sexual, testando suas novas capacidades e reações frente a sensações antes desconhecidas. É a redescoberta do corpo. Só depois procuram o envolvimento afetivo complementar passando a conviver não apenas em bandos, mas também aos pares.
A masturbação faz parte da vida das pessoas desde a infância e, na adolescência, se intensifica com a redescoberta de sensações, tanto individualmente quanto em dupla ou em grupo.
Os jovens podem apresentar algum tipo de atividade homossexual nessa fase, como exposição dos genitais, masturbação recíproca e comparação dos seios e dos genitais em grupo (comparação do tamanho do pênis, por exemplo), atividades estas consideradas absolutamente normais. A fortificação dessas condutas, com o abuso sexual por parte de um adulto de mesmo sexo ou com alta ansiedade perante o sexo oposto, pode desenvolver uma orientação homossexual definitiva nos jovens.
Em tempos da super informação, com a internet, a globalização, a pouca censura nos meios de comunicação de massa, há um apelo sexual freqüente e precoce, expondo os jovens a situações ainda não bem compreendidas por eles. Os adolescentes falam como adultos, querem se portar como tal e ter os privilégios da maturidade. No entanto, falta-lhes a experiência, a responsabilidade e o significado real de um envolvimento sexual. A gravidez de risco na adolescência, infelizmente, é um dos resultados desastrosos desta situação atual. A pouca informação qualificada e o precário respeito dos adultos perante as necessidades dos jovens são os verdadeiros responsáveis pelo falso e ilusório desenvolvimento do adolescente de hoje.
Referência Bibliográfica:
PARISOTTO, Luciana. Sexo na adolescência. Disponível em: <http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?11 > Acesso em: 25 de junho de 2009.

Curiosidade na Matemática


As mulheres aumentam as chances de ter sorte no amor se evitar dormir com os parceiros na primeira oportunidade, é o que afirma um estudo divulgado no jornal Daily Mail.
Usando um modelo matemático, que para muitos é bastante conhecido, os pesquisadores demonstraram que a morosidade no andamento da relação evolui de modo que as mulheres eliminem parceiros aproveitadores.
O professor Robert Seymour, da University College de Londres, utilizou um ramo da matemática chamado jogo de acasalamento para explorar os rituais de namoro entre homens e mulheres. Os resultados espelham os conselhos dados há gerações pelas vovós e tias mais velhas.
Seu modelo é baseado na ideia de que as mulheres têm mais a perder em qualquer novo relacionamento, sobretudo pelo risco de poder acabar com um filho indesejável ou um pai ausente.
“Um dos parceiros, frequentemente o macho, arca com a maior parte do custo financeiro, mas ambos pagam um custo em tempo, que poderia estar sendo usado de forma mais produtiva”, explica. Por que as pessoas, e outros animais, não aceleram as coisas? A resposta parece ser o fato de que o cortejo longo ajuda a fêmea a obter informação sobre o macho”.
Ao atrasar as atividades sexuais, a fêmea é capaz de reduzir a chance de que ela irá copular com um sujeito desagradável.”, diz a pesquisa.
O modelo simplificado observa o namoro de homens e mulheres em uma sociedade sem contracepção. O namoro termina quando o homem ou a mulher aceita o parceiro como um amigo. O modelo também assume que existem apenas dois tipos de homens (bons e ruins). Ele assume que os homens bons vão esperar mais tempo antes de ter relações sexuais.
“O namoro longo é o preço pago para aumentar a chance de acasalamento. Se ocorrer, será um jogo harmonioso que beneficia ambos os sexos. Isso pode ajudar a explicar a crença de que é aconselhável não dormir com um homens em seu primeiro encontro”, complementa o estudo.
O modelo não funciona tão bem em uma sociedade onde a contracepção remove grande parte do risco de engravidar.
O professor Seymour acredita que o modelo ajuda a explicar a forma como o namoro longo pode ter evoluído em sociedades pré-históricas de dezenas de milhares de anos atrás.

Anotaram a receita, meninas?

Orientação Sexual: um desafio da Escola


Se as paredes da sala dos professores tivessem ouvidos, escutariam conversas sobre o cotidiano das salas de aula, divagações e confissões importantes que vem do íntimo e da história de cada um.
Quantas vezes um professor já não participou de conversas sobre crianças que baixaram a calcinha/cueca ou sobre aquele aluno difícil que fica o tempo todo com a mão nos genitais durante a aula? E aqueles casos de namoro? Do aluno homossexual? E da conversa das meninas que querem ficar?
Isto tudo sem contar os casos mais graves como o da gravidez, daquela excelente aluna, ou da transa sem camisinha, pior, sem o medo de pegar uma DST ou até mesmo Aids. Casos comuns na grande maioria das escolas e nem tão novos, mas as dúvidas sobre no que acreditar e como agir para ajudar os alunos, ainda continua sem respostas para a maioria dos professores.
Muitos de nós passamos por experiências que quando não éramos punidos, ou no mínimo ficávamos sem resposta. Ouvi mulheres que ao menstruar, não sabiam o que estava acontecendo com seu corpo; professores que sofreram com os tabus da masturbação, sem contar a solidão e a culpa das descobertas sexuais. Sexo era uma conversa proibida! E por isso, mesmo entendendo a importância de se falar sobre sexo com seus alunos, muitos professores ainda encontram dificuldades.

A Orientação Sexual na escola

A Orientação Sexual vem sendo desenvolvida em vários lugares, mas é a Escola um dos locais mais apropriados para se realizar este tipo de trabalho, por ter uma estrutura adequada para proporcionar o aprendizado formal e por ser o lugar freqüentado por um grande número de crianças e jovens, continuamente, durante várias horas do seu dia e por um longo período de sua vida. A escola é a principal fonte de aprendizado de convivência em sociedade, e tem toda condição para transmitir e confirmar valores e condutas que podem contribuir para a melhoria da saúde e da qualidade de vida dos alunos.

(VILELA, Maria Helena. Orientação Sexual: um desafio da Escola. Reportagem On-line da Revista Nova Escola. 14 out. 2008. Disponível em: . Acesso em: 25 jun. 2009)

A ORIENTAÇÃO SEXUAL NO ÂMBITO ESCOLAR VEM SE CONSTITUINDO NUMA ÁREA DE ESTUDO INSTIGADORA QUE COMPORTA UMA DIVERSIDADE DE PERSPECTIVAS DE ANÁLISE. PARA VOCÊ QUAL O MELHOR LOCAL PARA TRABALHAR COM ESSE TEMA TÃO DISCUTIDO NA ATUALIDADE? NA FAMÍLIA OU NA ESCOLA?DEIXE A SUA OPINIÃO, O SEU COMENTÁRIO.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Aprendendo Estatística Falando de Sexualidade

Nome do Grupo:
Gabrielli Ecard de Souza Gonçalves
Juliana Caveari Zanco
Marcilene Ferreira Faria
Marília Aparecida de Lima Ciuffo

Disciplina e anos envolvidos:
Matemática. Pode ser trabalhado a partir do 7º ano ou 6 ª série, do Ensino Fundamental.

Tema central :
Estatística

Tema de apoio:
O tema transversal: Orientação Sexual.

Justificativa:
O presente projeto visa trabalhar o conteúdo Estatística. Para isto, utiliza o tema transversal, Orientação Sexual, junto às novas tecnologias no ensino da Matemática, dentre elas a Web 2.0. Pretende-se que durante o desenvolvimento do projeto os alunos aprendam cooperativamente, como fazer uma pesquisa e a esboçar gráficos sobre ela com o auxílio da informática. E que os dados coletados, relacionados ao tema transversal, leve os pesquisadores e os leitores destes gráficos e das conclusões do projeto, a refletirem e a analisarem sua conduta frente às questões abordadas.

Objetivos Gerais:
- Recolher e analisar dados estatísticos.

Objetivos Específicos:
- Proporcionar a interação dos alunos com a Web 2.0;
- Elaborar um blog, de acordo com o tema escolhido, através de pesquisas feitas pela Web 2.0;
- Construir gráficos estatísticos com os dados pesquisados;
- Pesquisar o Tema Transversal sobre Sexualidade.

Enfoque pedagógico :
O enfoque pedagógico será o Construtivismo, com um ambiente onde haja interação, colaboratividade e uma aprendizagem significativa. Nosso projeto será realizado pelos alunos com diálogo, indagação, tentativa e erro, desenvolvendo habilidades como estratégias de solução de problemas, estruturas cognitivas, criatividade e uma aprendizagem por descoberta através da manipulação do blog.

Recursos tecnológicos:
• Computador (sites de pesquisa, blogs, planilhas e slides).

Etapas e suas estratégias de realização:
• Dividir a turma em grupos. Cada grupo deverá pesquisar sobre o tema, Orientação Sexual.
• Definir um tópico para ser abordado sobre o tema. Cada grupo será responsável pela escolha do tópico do seu grupo.
• Montar um blog. Cada grupo deverá ter o seu blog. Nele deverá constar um texto elaborado por todos os membros do grupo, a partir das pesquisas realizadas sobre o tópico. No blog deverá ter fotos e ilustrações sobre o tema.
• Criar uma enquete sobre o tópico e pôr no blog.
• Incentivar os outros alunos da escola a acessarem o blog e a responderem a enquete.
• Montar os gráficos das respostas da enquete em um software de planilhas. Os gráficos deverão ser em barras, em setor e em segmentos.
• Montar slides com os gráficos.
• Apresentar o trabalho desenvolvido para a turma, apresentar os slides com o resultado das pesquisas, comentando sobre as conclusões.
• Disponibilizar no blog, também, os slides e os resultados da pesquisa e um texto conclusivo sobre o trabalho.

Definição de papéis:
O aluno assumirá o papel de pesquisador e elaborador do projeto.
O papel do aluno num projeto vai muito além do que possamos delimitar, pois na verdade quando o aluno se encontra inserido no contexto do projeto, todas as suas ações serão em busca de soluções para a resolução dos problemas apresentados no projeto.
A busca de soluções para as questões que estão sempre surgindo num ambiente enriquecido configura a atitude e a conduta de verdadeiros pesquisadores.

Sites e bibliografia de apoio:
FRANÇA, Elizabeth [et al.]. Matemática na vida e na escola 6ª série. São Paulo: Editora do Brasil, 1999.
FRANÇA, Elizabeth [et al.]. Matemática na vida e na escola 7ª série. São Paulo: Editora do Brasil, 1999.
SMOLE, Kátia Stocco; DINIZ, Maria Ignez. Matemática ensino médio 2. ed. 5. São Paulo: Saraiva, 2005.
OLIVEIRA, S. Roseli. MACEDO, Hercules. Avaliação da Aprendizagem. Avaliação Educacional como Processo de Construção do Conhecimento. 2005. Disponível em: . Acesso em: 28 mai. 2009

Coleta de dados:
A coleta de dados para montar o blog ocorrerá em sites de pesquisa. E a coleta de respostas da enquete ocorrerão no blog.

Seleção do material:
O material utilizado será o computador.

Programação visual:
Slides.

Meios para a execução:
As pesquisas; o blog; a enquete do blog.

Avaliação:
A Avaliação participativa e contínua será ao longo do projeto visando à possibilidade de estar no meio de um ambiente de aprendizagem ao mesmo tempo adequando a realidade de cada situação e a observação direta do desempenho do aluno.

Cronograma:
1ª Semana: Pesquisas sobre o tema e construção do blog.
2ª Semana: Coleta de dados para a elaboração dos gráficos.
3ª Semana: Construção dos gráficos e apresentação das conclusões do projeto para a turma e sua divulgação no blog.